domingo, 13 de abril de 2008

A máscara

Se olharmos à nossa volta percebemos que estamos num baile de máscaras, onde cada uma representa uma personagem diferente. Não é dificil aceitar que a sociedade seja um palco de artistas, é dificil aceitar que as pessoas representem muito mal. É ridiculo como se podem cometer lacunas do tipo o sr. leão que se comporta como um gatinho fofinho, ou a rainha que se comporta como um bobo da corte, já para não falar dos sr. médico que tem uma dor de barriga porque se encheu de porcarias e ainda assim pensa que é dor de apendice. Isso mesmo, a nossa sociedade é um apendice. Sabemos que temos de viver com ele, mas evitamos até às últimas irmos à faca. O importante é cortar com o cordão umbilical que nos acorrenta às raizes da mediocridade. Sejamos livres de máscaras, de preconceitos tolos, sejamos apenas auténticos...Não custa nada!

sábado, 12 de abril de 2008

Perlimpimpim

Os pózinhos de perlimpimpim andam no ar. Não são chuva, não se vêm..sentem-se. Andam na brisa que vem do mar. Consigo sentir uma sombra que vem lá ao longe, vem na minha direcção. Não sei para onde caminho, só sei que quero continuar a andar e ver onde este trilho vai dar. Repara em mim, digo, repara em mim, olha nos meus olhos, entra em mim como quem explora uma mina com tesouros sem fim. Eu estou a abrir a janela, a receber as flores do ocidente, perfumes sem fim. Delicadas mãos de veludo..deixa-me sorrir com o teu sorriso, olhar o sol com vontade de o tocar, sentir nos meus dedos as texturas das sedas mais puras. É doce o que vai na minha alma, intenso, abstrato, real..não sei o q é, mas é bom demais. Voltar a sentir aquilo..sorrisos no meu coração, flores na minha alma...é a primavera!